Bueno! Você está no galpão >> Notícias
DE GAITA PIANO, DE TODOS OS TEMPOS!
Amigos leitores do Blog.
Como prometemos, estamos postando hoje nossa lista com OS DEZ MAIORES
GAITEIROS GAÚCHOS DE TODOS OS TEMPOS, mas vos digo: – Que empreitada
braba!
Nosso Estado é rico… Rico não! Riquíssimo, em nomes e valores que
trazem a marca de GAITEIROS, essa arte nobre que alegra, sem distinção,
os apaixonados pela música regionalista como um todo (nativista,
tradicionalista, campeira, galponeira, festivaleira, romântica, etc…
etc… etc…).
A iniciativa (pelos comentários diversos) foi boa, a idéia elogiável,
mas nossa opinião não é definitiva (e nem queremos que seja), pois
abrimos espaço para o gosto dos leitores e vimos que ele é abrangente,
inteligente e carregado de razões.
Visamos apenas, com tal promoção, depositar nossa gratidão a estas
pessoas que enfrentam todo o tipo de dificuldades para levar a mensagem
gauchesca através dos foles das gaitas aos mais dispersos rincões de
todo o Brasil. A TODOS os gaiteiros, o nosso aperto de mão, a nossa
reverência e o nosso MUITO OBRIGADO!
Para os senhores terem uma idéia da quantidade e qualidade desta
“raça” buena, eu e meu amigo Paulo de Freitas Mendonça, por brincadeira,
e ao cabo de pouco tempo, listamos os nomes abaixo. Claro que
esquecemos um eito igual ou maior (pois nem usei meus mais de 500 LPs
que tenho guardado em São Francisco de Paula). Mas, de cabeça, lembramos
destes (158):
Adair de Freitas, Ademar Silva, Ademo Rieffel, Airton Machado, Alex
Vargas, Algacir Costa, Aluísio Rockemback, Alvaro Feliciani, Alexandre
Battisti, Antão Barros, Angelo Marques, Antônio Junior, Antônio Shultz,
Alan, Acelino Gonçalves, Atiles Oliveira, Bagre Fagundes, Berenice
Azambuja, Borghettinho, Carlos Steiner, Cassia Abreu, Carlos Cirne,
Carlos Magrão, Caco Schwalm, Chiquito, Chico Brasil, Chiquinha,
Claurinei Luis Klein, Crioulo dos Pampas, Cristiano Vieira, Cleber
Marques, Cristiano Vieira, Daltro Bertussi, Daniel Hech, Dedé Cunha, De
Lima, Doné Teixeira, Dionisio Kissmann, Dudu Lopez, Ederson Nekel,
Emilio Guedes, Edilberto Bergamo, Elias Resende, Eurides Nunes, Edu (dos
Araganos), Érico Darci, Everson Machado (chocolate), Fernando Saalfeld,
Felipe Scheleder, Fernando Montenegro, Frutuoso Araújo, Geovani
Marques, Gabriel Claro, Gabriel Ortaça, Gabriel Peliçaro, Gaúcho da
Fronteira, Gilberto Monteiro, Gilmar Selau, Gilney Bertussi, Guilherme
Goulart, Gonzaga dos Reis, Hamilton Ortiz, Itajaiba Mattana, Iedo Silva,
Igor Cardoso, Ivinho Stefani, Janete, Jauro Gehlen, Jaerson Martins, J.
Barbosa, Jeferson Prado da Costa, João Luiz Correia, João Vicente, João
Maciel, João Homero, Jorge Trindade, José Cláudio Machado, Júlio Cezar
Leonardi (paranaense), Jardel Borba, Julio Lima (Negro Júlio), Jair
Marcos, Jonatan Dalmonte, Jorge Silveira, João Campeiro, João Mari,
Lauri Duarte, Leninha, Leandro Rodrigues, Leonel Gomez, Lucas Cirne,
Luciano Maia, Lucas Ferrera, Luiz Carlos Pereira (Pereirinha), Luizinho
Santos, Luisinho Corrêa, Luiz Paulo, Macedinho, Machado (do Tchê
Barbaridade), Mano Lima, Manuel Cassiano, Marinêz Siqueira, Marquinhos
Noms, Marquinhos Ulyan, Moraezinho, Moreno Martins, Marcelo Nunes,
Matias Paludo, Mario Pereira, Nardel Silva, Nelcy Vargas, Nelson
Cardoso, Neneca Gomes, Neusa Regina, Nielsen Santos, Noé Teixeira, Oscar
dos Reis, Olívia Osório, Orlandinho Rocha, Osmar Motta, Osmar Silva,
Paulinho Pires, Paulo Duzac, Paulo Siqueira, Paulinho Goulart, Pedro
Raimundo, Reduzino Malaquias, Regis Marques, Rivadavia Barreto, Robson
Boeira, Rodrigo Lucena, Rodrigo Pires, Romeu Seibel, Sadi Pereira,
Samuca, Sérgio Rosa, Sidnei Leite (canudo), Tatu (Fronteiriços), Telmo
de Lima Freitas, Tiago Quadros, Tiago Machado, Tio Bilia, Tio Nanato,
Toninho, Valdir Lima (Pertônico), Varguinhas, Valmir Sauer, Vergílio
Pinheiro, Vergílio Leitão, Xiru Missioneiro, Xiru Pereira, Zezinho
Furquim, Zezinho (Grupo Floreio).
Antes de expormos nossos escolhidos, que foram dez, mas poderia ter sido duzentos, trezentos… temos que clarear alguns itens:
a) Não apontamos aqui os dez MELHORES, os mais técnicos, os mais
hábeis, mas os MAIORES, ou seja, que mais marcaram época, que mais
representatividade tiveram dentro do cenário musical do Rio Grande, que
mais continuidade deram ao seu trabalho. Uma nova geração de ótimos
gaiteiros está adentrando neste terreiro, mas tudo tem seu tempo e a
hora desta gurizada chegará em breve (não é verdade meu amigo Luciano
Maia?).
b) Escolhemos, apenas, os acordeonistas de gaita pianada, ou seja,
com teclado. Os gaiteiros de “botoneiras” e cromáticas, entrarão em uma
segunda relação que faremos em seguidita.
c) O saudoso e pioneiro gaiteiro Pedro Raimundo, muito citado por
nossos leitores, embora não sendo gaúcho de nascimento, só não entrou
nesta primeira lista justamente por ser um músico característico de
gaita cromática.
Em Ordem Alfabética, OS NOSSOS ESCOLHIDOS SÃO ESTES!
1. ADELAR BERTUSSI
![Adelar Bertussi](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uMwo8UiUgy0sQiBJoYu0kHjP6feQ3qzCmWP8Ut0vo5ROptj1LWyCaOhauVKDzVIl3bX3jwbGQmBDt0Bs03SB34lywCd5U9iB8PRwtKoAJ_wF0jTf_MweRXhfeZHwqLddrKuAgTsGcibDB2VLZ079WwmuDRSm0h9NbZC3sALoXhRL9TCWRrcQ=s0-d)
Adelar Bertussi nasceu na Fazenda São Jorge da Mulada, Criúva, São Francisco de Paula. De família de músicos, Adelar, inicialmente, tocava pandeiro e cavaquinho, até que, em 1947, já com domínio completo do acordeon, passou a acompanhar seu irmão Honeyde Bertussi, quando formaram um dos mais importante conjuntos gauchescos de todos os tempos, Os Irmãos Bertussi, sendo os pioneiros em duetos de gaita na música tradicionalista gaúcha e inspiradores para a maioria dos conjuntos de bailes do Rio Grande do Sul.
Adelar Bertussi nasceu na Fazenda São Jorge da Mulada, Criúva, São Francisco de Paula. De família de músicos, Adelar, inicialmente, tocava pandeiro e cavaquinho, até que, em 1947, já com domínio completo do acordeon, passou a acompanhar seu irmão Honeyde Bertussi, quando formaram um dos mais importante conjuntos gauchescos de todos os tempos, Os Irmãos Bertussi, sendo os pioneiros em duetos de gaita na música tradicionalista gaúcha e inspiradores para a maioria dos conjuntos de bailes do Rio Grande do Sul.
Adelar Bertussi, com uma técnica própria, tornou-se um dos melhores
acordeonistas do Estado e hoje é referenciado como um símbolo do
tradicionalismo. Deixou Os Bertussi no ano de 1998, e passou o cargo
para seu filho Gilney Bertussi e atualmente apresenta-se em shows pelo
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Atualmente, reside em Curitiba, mas mantém ativa a Fazenda da Mulada,
lugar em que brotou a família Bertussi (hoje pertencente a Caxias do
Sul), onde, inclusive, foi erguido um Memorial aos Irmãos Bertussi.
Obs: Um outro nome muito lembrado foi Itajaiba Mattana, parceiro de Adelar na dupla Os Cobras do Teclado.
2. ALBINO MANIQUE
![Albino Manique](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_vLfNqzQxHqQ5lqu1TlS_mQUrFYV5rXWvaRlHbsdrlw_cvaAOKYClLPkneyZEbTVVOJQ8ndcVcC2X2hyLL0ks4SU39Q_GcjeVXp3NtVnvJcy_9iL0i0wSPF2Kj7oXEAm84iSS4y=s0-d)
Albino Batista Manique, mais conhecido como Albino Manique, é considerado um dos melhores acordeonistas do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nasceu em 13 de março de 1939 em São Francisco de Paula – RS.
Albino Batista Manique, mais conhecido como Albino Manique, é considerado um dos melhores acordeonistas do Rio Grande do Sul e do Brasil. Nasceu em 13 de março de 1939 em São Francisco de Paula – RS.
Albino Manique é uma das figuras mais importantes e influentes na
evolução musical do Estado a partir da segunda metade do século XX. Suas
composições são inspiradas na sua infância com influências musicais de
seu pai, que tocava gaita-ponto em festas populares da região.
Os músicos que se tornaram figuras importantes em sua formação
musical foram: Pedro Raimundo, Osvaldinho e Zé Bernardes, Conjunto
Farroupilha, os Irmãos Bertussi, Mário Zan, Luiz Gonzaga, Raul Barboza e
Ernesto Montiel.
Por ser autodidata, valia-se das audições dos programas radiofônicos
veiculados diariamente, que através da memorização e percepção,
desenvolvia as composições.
Albino, ao lado de seu grande amigo Francisco Romeu Castilhos, o
Chico, desceu a serra para apresentar-se no programa radiofônico o
Grande Rodeio Coringa, onde ficaram conhecidos como Os Mirins, grupo que
hoje tem mais de 50 anos de existência pontilhada de grandes sucessos.
Albino Manique é conhecido como um excepcional “mão esquerda” (baixos) e foi o criador das conhecidíssimas “vaneirinhas”.
3. BETO CAETANO
![Beto Caetano](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_u4BNFO5iBiqocA_mwqRBx9fsm-MYowhswbOoNb5kHWf8V_tPb3SzXyI-S1enpRMdCLdCnztaVEpQoOeMyRnopGilbC_n_lV-4fO984xOyZdtrnl_8FuCxx8xTqAvNIzbUK=s0-d)
Alberto Costa Caetano, mais conhecido como Beto Caetano, cria de Unistalda, talvez seja o gaiteiro com maior participação em gravações de artistas regionais gauchescos. È raro o cantor ou grupo que, ao gravar seus trabalhos, não tenha prescindido do toque mágico da cordeona de Beto Caetano. Da mesma forma, são inúmeras suas participações em festivais nativistas pelo Rio Grande a fora. Beto Caetano tem uma facilidade incrível para colocar no foles de sua gaita aquilo que o artista deseja. Não raro, participou de eventos sem, ao menos, ensaiar com os demais integrantes, tal sua percepção musical. Em conseqüência desta sua imensa atividade, passa os dias em estúdio de gravações, sempre amadrinhando algum parceiro.
Alberto Costa Caetano, mais conhecido como Beto Caetano, cria de Unistalda, talvez seja o gaiteiro com maior participação em gravações de artistas regionais gauchescos. È raro o cantor ou grupo que, ao gravar seus trabalhos, não tenha prescindido do toque mágico da cordeona de Beto Caetano. Da mesma forma, são inúmeras suas participações em festivais nativistas pelo Rio Grande a fora. Beto Caetano tem uma facilidade incrível para colocar no foles de sua gaita aquilo que o artista deseja. Não raro, participou de eventos sem, ao menos, ensaiar com os demais integrantes, tal sua percepção musical. Em conseqüência desta sua imensa atividade, passa os dias em estúdio de gravações, sempre amadrinhando algum parceiro.
Ao seu estilo, festivaleiro e de estúdio, Sérgio Rosa e Nelcy Vargas foram muito lembrados.
Na sua bagagem o artista inclui presença nos grupos: Os Guapos, Os
Mirins e Som Campeiro, onde abrilhantou com seu talento ao longo dos
anos, inúmeras festividades. Para comemorar 35 anos de atividades
musicais Beto Caetano lançou, há pouco, o cd “Rodeado de Amigos” onde o
gaiteiro apresenta sucessos pessoais além de contar com a presença
musical de diversos artistas.
4. BRUNO NEHER
![Bruno Neher](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uXUXxHyHyI4Jjtu1VVSSjHyzevtyf1zJ5KpgpP0yGMKIQlhjeS3ZW3T422pk6I4H2GShMAdv2JHOkQwGXhpRsT3og15ml2Er6jR7Njj0QPazIFKOiLMAV8keckVucYSz1K=s0-d)
Bruno Neher nasceu em Panambi no Rio Grande do Sul em 4 de fevereiro de 1942. Autor de 1500 músicas gravadas de sua própria autoria, 800 delas no idioma alemão. É um gaiteiro da velha guarda do Rio Grande, como Ademar Silva e tantos outros.
Bruno Neher nasceu em Panambi no Rio Grande do Sul em 4 de fevereiro de 1942. Autor de 1500 músicas gravadas de sua própria autoria, 800 delas no idioma alemão. É um gaiteiro da velha guarda do Rio Grande, como Ademar Silva e tantos outros.
De origem germânica, Bruno Neher foi responsável por esta integração
gauchesca/alemã, em nossa musicalidade, principalmente com composições
jocosas que mostravam o lado cômico de ambos. Possui mais de 40
trabalhos fanográficos (discos, fitas e CDs) no Brasil, dois LPs
gravados na Argentina e um LP gravado em Portugal. Fundador e líder de
um dos mais antigos e conhecidos grupos de baile do Estado, Os 3 Xirus,
onde fez parte, inclusive, o cantor, músico e compositor Jader Moreci
Teixeira, o Leonardo.
Foi deputado estadual pelo PTB/RS e Conselheiro da Ordem dos Músicos do Brasil.
5. EDSON DUTRA
![Edson Dutra](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uMDOM9tH0_m8iFeGFI4G5meWVIhNMp_k1XXcpo1YkK4s0DXlr0zyrP3NLwUXjn04go1Fi0a2i3SRAf9-ISBJrlNbsgAoJWQ9ESwvS1K7FC-bWrP7CIdXtU52RYhXIPMFsJ=s0-d)
Edson Becker Dutra nasceu em Bom Jesus, RS, em 19 de fevereiro de 1952. É fundador e líder do conjunto Os Serranos, um dos mais tradicionais do Estado, fundado em 1968.
Edson Becker Dutra nasceu em Bom Jesus, RS, em 19 de fevereiro de 1952. É fundador e líder do conjunto Os Serranos, um dos mais tradicionais do Estado, fundado em 1968.
No início, Edson Becker Dutra fazia um dueto de gaitas com Frutuoso
Luis de Araújo, também nascido em Bom Jesus. A dupla gravou seu primeiro
disco – um compacto duplo – em 1969 – na gravadora Copacabana, tendo
como padrinho e apoiador, Honeyde Bertussi.
Edson Dutra, por sua técnica no instrumento, é reconhecido como um
dos melhores gaiteiros do Rio Grande. Foi e é inspirador para dezenas de
músicos regionalistas e teve como auge da carreira a gravação do LP
Isto é… Os Serranos, que tinha como vocalista o grande José Claudio
Machado. Foi um dos mentores do Festival Ronco do Bugio, de São
Francisco de Paula e teve grandes participações na Califórnia da Canção
Nativa, de Uruguaiana.
6. GILDINHO
![Gildinho](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_vgleddbNhOWYEFBJnA6qF9Pb-_fEw9lVSDITQj3dm1eLCKrSgRbsUspuZN2KxdIJ2N8SpnvxCd5YneBztmrdlamJxr8x5NkDvNM_b_uSRJz8G3tBqsFb8XQkLvsf9Igo63dom9oVdD=s0-d)
Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, como é conhecido. Nasceu em Soledade, em 18 de janeiro de 1942. Foi criado em meio às lides campeiras. Muito cedo ficou órfão de pai e talvez tenha herdado dele, que era acordeonista, um irresistível amor à música gaúcha. Com apenas 15 anos este piazito já “arranhava” uma cordeona nos autênticos e saudosos bailes de candeeiro. Em 1961 botou o pé no mundo, deu de rédeas no destino e encontrou paragem em Erechim/RS. Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico “Amanhecer no Rio Grande”, pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a animar pequenos bailes na região.
Nésio Alves Corrêa, o Gildinho, como é conhecido. Nasceu em Soledade, em 18 de janeiro de 1942. Foi criado em meio às lides campeiras. Muito cedo ficou órfão de pai e talvez tenha herdado dele, que era acordeonista, um irresistível amor à música gaúcha. Com apenas 15 anos este piazito já “arranhava” uma cordeona nos autênticos e saudosos bailes de candeeiro. Em 1961 botou o pé no mundo, deu de rédeas no destino e encontrou paragem em Erechim/RS. Meio acaboclado, mas cheio de determinação, Nesio iniciou, em 1963, o programa radiofônico “Amanhecer no Rio Grande”, pela Rádio Difusão de Erechim. Com a audiência do programa, passou a animar pequenos bailes na região.
Com o Chiquito, irmão caçula e herdeiro da mesma paixão pela música,
formaram a dupla “Gildinho e Chiquito”. A dupla de irmãos gaiteiros
passou por momentos difíceis e durante alguns anos penaram trabalhando
exclusivamente em pequenos bailes na região de Alto Uruguai,
apresentando diariamente o Programa “Assim canta o Rio Grande” e
estudando acordeom na Escola de Belas Artes.
Talentos musicais em formação, a dupla de irmãos escreveu sua
história com muita dedicação onde, com três outros grandes músicos (João
Argenir dos Santos – guitarra, Luiz Carlos Lanfredi – contra-baixo, e
Nelson Falkembach – bateria ) deu-se início ao Grupo OS MONARCAS em
1972, hoje considerado um dos maiores conjuntos gauchescos de todos os
tempos.
Gildinho, por sua alegria, simplicidade, dedicação e atenção com os
fãs e colegas músicos, é considerado o gaiteiro mais carismático do Rio
Grande.
7. HONEYDE BERTUSSI
![Honeyde Bertussi](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tjRLkCkBtW1QRi1A6atgknuNk9m86NXWerdzQGqhwzvi3GJo_RSFk-pVxMQ2qUSTV2IyB-UAMRUSTI1Eb_xlXnaflqkFeCKPRX20b3PeMT5BCZSSeIh56RVKtbT5WKSqqXq44IZy5d=s0-d)
Honeyde Bertussi nasceu em 20 de Fevereiro de 1923 na localidade de São Jorge da Mulada, distrito de Criúva, município, na época, de São Francisco de Paula e faleceu em 4 de Janeiro de 1996 em Porto Alegre.
Honeyde Bertussi nasceu em 20 de Fevereiro de 1923 na localidade de São Jorge da Mulada, distrito de Criúva, município, na época, de São Francisco de Paula e faleceu em 4 de Janeiro de 1996 em Porto Alegre.
Conhecido como o Cancioneiro das Coxilhas, aos quatro anos ganhou de
presente de seu pai, Fioravante Bertussi, uma gaita de quatro baixos.
Com o tempo, aprendeu a tocar violão e gaita de boca. Após a realização
de seus estudos na cidade de Vacaria, onde concluiu o 2º Grau, Honeyde
retornou para o campo casando-se no mês de março de 1941 com Haydee
Vacchi.
Em 1942 adquiriu o seu primeiro acordeon uma Todeschini de oitenta
baixos. Aos oito de maio de 1942, graças a uma cheia do rio Mulada a
orquestra não consegue chegar a tempo de tocar um baile de casamento na
localidade onde nasceu, Honeyde foi chamado e tocou o seu primeiro
baile. Em 1943 compôs a canção Cancioneiro das Coxilhas, sua música
predileta. Na década de 50, junto com seu irmão Adelar, 10 nos mais
novo, formou a primeira dupla de gaiteiros do Rio Grande dando início a
uma saga galponeira que floresceu e dá frutos até hoje. Em 1955 lançaram
o primeiro LP “Coração Gaúcho” consagrando Os Irmãos Bertussi. Daí para
frente, foi um sucesso atrás do outro sendo aclamados como a melhor
dupla de acordeonistas de todos os tempos.
Na Rádio Caxias todas as quintas-feiras Honeyde apresentava o
programa Cancionero das Coxilhas, foi um dos pioneiros dos programas
radiofônicos ao vivo. Cantava e tocava músicas regionais, sempre
mostrando a rica história do Rio Grande do Sul. Incentivando o culto
tradicionalista gaúcho, Honeyde Bertussi brilhantemente conduziu a
história musical rio grandense, conservando, junto aos Centros de
Tradições Gaúchas, o gosto pela música e pelo regionalismo.
Honeyde Bertussi foi um dos artistas mais completos do Rio Grande
pois tocava bem seu acordeom, era excelente letrista e cantava com uma
voz de trovão inigualável. Grandes grupos de hoje são seguidores de Os
Irmãos Bertussi como Os Serranos e Os Monarcas.
8. LUIZ CARLOS BORGES
![Luiz Carlos Borges](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_tJ3phFke6wDJoD1isdVNjYclkiO8kz84r44qL1yH_D1_oy95Yt6cYPMq5ivrmZZRt4wveDPFvqnHPUKVhDLI85LNM_k4V3amDS55Zvg8oUMl165oqQTjY6NCj4L5AqyZgjhfVtjeE7BLN88l_rbVb8Vg=s0-d)
Luíz Carlos Borges nasceu em Santo Ângelo em 25 de março de 1953. É considerado um dos principais nomes da música regional do Rio Grande do Sul. Participou e venceu diversos festivais. Foi idealizador e organizador do Musicanto Sul-Americano de nativismo na cidade de Santa Rosa.
Luíz Carlos Borges nasceu em Santo Ângelo em 25 de março de 1953. É considerado um dos principais nomes da música regional do Rio Grande do Sul. Participou e venceu diversos festivais. Foi idealizador e organizador do Musicanto Sul-Americano de nativismo na cidade de Santa Rosa.
Músico desde os sete anos de idade, iniciou sua carreira no conjunto
Irmãos Borges, na sua cidade natal. Mais tarde quando estudante
universitário em Santa Maria – RS, iniciou sua carreira solo a partir do
sucesso com a composição Tropa de Osso, premiada na 9ª edição da
Califórnia da Canção Nativa do RS.
Luiz Carlos Borges seguiu carreira alicerçando seus conhecimentos no
Curso Superior de Música. Em 1980, formou-se em música pela Universidade
Federal de Santa Maria e assumiu a direção do Centro Cultural Municipal
e Biblioteca Pública daquela cidade. Ainda em 1980, gravou seu primeiro
LP individual Tropa de Osso, um trabalho para todo o estado.
A partir dai Borges investiu na renovação da música regional gaúcha.
Em 1982, mudou-se para São Borja, onde assumiu a Assessoria de Cultura e
Turismo daquele município e passou a trabalhar no Projeto “São Borja
300 anos de História”, durante todo ano. Neste mesmo ano gravou o seu
segundo LP individual: Noites, Penas e Guitarra.
Em 1983, a convite da administração municipal, assumiu em Santa Rosa a
assessoria de Cultura e Turismo, onde idealizou e desenvolveu o Projeto
Musicanto Sul-Americano de Nativismo e abre espaço para toda América do
Sul mostrar o que se produz em termos musicais nativos cm cada região
dos países sul-americanos.
Apresentou-se por diversas vezes com “La Negra” com Mercedes Sosa e gravou uma música em seu último trabalho Cantora (álbum).
Foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Floclore e um dos
artistas que mais viajou pelo continente sulamericano mostrando o que de
melhor possui a musicalidade riograndense.
Ressurgido nos festivias nativistas é considerado por muitos como o
artista gaúcho mais completo pois toca (e bem) violão, acordeom, canta e
compõe com um virtuosismo incomum.
9. MERY TEREZINHA
![Mary Terezinha](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sxnLZpxpHX1opvxlpH19iKtDyLl9p0qBNuLlnB6f_EmOuw-0wGboj0a3h6XFkN_5oZtzEKnaybXwChgcBJOxmLrqI9Udd5RsAx_PGTYKtaOkbtxLup8KCPNq1uYnBMOI69axE=s0-d)
Mary Terezinha Cabral Brum nasceu em Tupanciretã, em 30 de março de 1948.
Mary Terezinha Cabral Brum nasceu em Tupanciretã, em 30 de março de 1948.
Em 1961, aos 13 anos, acabou conhecendo Teixeirinha, com quem teria
uma relação amorosa e uma carreira que duraram 22 anos. Com ele gravou
diversos LPs, e participou de vários filmes, sendo todos eles,
participando do papel principal.
Em 1978, gravou o LP: “Mary Terezinha”, lançado pela gravadora
Continental. No mesmo ano, começou a se afastar de Teixeirinha, o que
ocorreu definitivamente em 1983, deixando um bilhete fatal: “Não me
farei mais presente ao seu lado”, depois de lido pelo cantor, foi
seguido de um infarto, que, felizmente, não o matou.
Se casou com o mentalista Ivan Trilha. Em 1989, escreveu o livro: “A
Gaita Nua”, onde relata sua atribulada relação com Teixeirinha.
Mary Terezinha entrou em nossa relação de Maiores Gaiteiros do Rio
Grande do Sul por seu talento, e como representante feminina em um
universo de grandes gaiteiras onde despontam nomes como Berenice
Azambuja (muito lembrada entre nossos leitores), Cassia Abreu, Marinêz
Siqueira, Neusa Regina, Janete, Leninha, Chiquinha, Olívia Osório e
outras.
10. PORCA VÉIA
![Porca Véia](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_vlAzP8AFLVOWTxoou-L604mqo_XVdFgzhOvny_Ry1PvCr6RZaMciUk8Gk-qJfWJz6vjyPECVpfUCvmXqQf7d7rGnDRnc0taFH7yhKwe72AgciZH-rCOB2BtGM389AO2zc=s0-d)
Porca Véia, é nome artístico de Élio da Rosa Xavier, que nasceu em Lagoa Vermelha em 2 de março de 1952.
Porca Véia, é nome artístico de Élio da Rosa Xavier, que nasceu em Lagoa Vermelha em 2 de março de 1952.
Produtor rural até aos 16 anos, começou sua carreira artística com
seis anos de idade, por influência da família, onde havia muitos músicos
amadores. Fez o curso de técnico agrícola, quando ganhou o apelido que
hoje é nome artístico. Participou de muitos festivais e apresentou-se
com Kleiton e Kledir nas melhores casas de espetáculo do Brasil, como o
Canecão do Rio de Janeiro e o Palace em São Paulo.
Tocou no Grupo Candieiro, no Porca Véia e Os Tropeiritos.
Criou e dirige o grupo musical Cordiona, um grupo de baile bem
fandangueiro. Recebeu vários títulos, como Cidadão de São José do Ouro,
Comendador da Brigada Militar, Amigo da Brigada, Destaque Musical. Tem
15 CDs gravados e um DVD. Ganhou duas vezes o Disco de Ouro.
Porca Véia é um gaiteiro carismático, irreverente, parceiraço,
distorcido no cabo da gaita. Hoje, é o maior representante do estilo
Bertussi no Estado. Muito amigo da dupla de acordeonistas da Mulada,
Porca Véia segue fielmente seus passos. Seu grupo de baile é um dos mais
disputados, principalmente na região serrana do Rio Grande do Sul.
Embora seja o maior cantador da musicalidade Bertussi, Porca Véia tem
um estilo próprio muito apreciado pelos fandangueiros desta terra.
Seguem seus passos grandes gaiteiros como Zezinho (Grupo Floreio),
Fernando Montenegro, Waldemar dos Santos Filho e outros.
Siga-me no Twitter: @tcheleoribeiro
Se extrair alguma matéria deste blog, o que será uma honra para nós, obséquio citar a fonte.
Se extrair alguma matéria deste blog, o que será uma honra para nós, obséquio citar a fonte.
Chasque publicado no blog do amigo Léo Ribeiro em 26 de março de 2012:
http://blogdoleoribeiro.blogspot.com.br/2012/03/os-dez-maiores-gaiteiros-gauchos_26.html
http://blogdoleoribeiro.blogspot.com.br/2012/03/os-dez-maiores-gaiteiros-gauchos_26.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário